domingo, 30 de outubro de 2011

Cruzamentos estranhos

Você sabia que em alguns casos - raríssimos - certos animais de espécies diferentes podem ter filhotes híbridos? Pois é.
Veja só alguns deles:


Wolphin - Um bicho que nasceu inacreditávelmente a partir do cruzamento de uma Orca e um golfinho. Ele é enorme, mas puxou o pai na aparência.

Zonkey - Uma zebra confinada a um espaço pequeno traçou uma mula que tinha lá. Como resultado saiu esta coisa que nem é mula nem é zebra.

Tigon - Este é impressionante. Um tigre de bengala cruza com um leão e sai o Tigon. Bonito o bicho, mas bizarro...

...porém nada é mais bizarro que o Leopon, uma cruza de leopardo com leão, que ao que tudo indica, não é Photsohop não. Nasceu mesmo.

Alguns são até comuns, por tratarem-se de animais de parentesco próximo, como o ironage pig, que é um porco resultante da cruza de um javali com porco doméstico.

Esta é a Cama, o filhote de um camelo com uma lhama. Feio pra cacete.

Já o Grolar é a mistura de um urso pardo com um polar.

E o Geep é o filhote de um carneiro e um cabrito.

Incríveis aventuras do cavalo-marinho

A fêmea toma a iniciativa do namoro, o macho dá à luz os filhotes. Não têm boca, mas comem muito. Têm características de muitos animais, mas na verdade são apenas peixinhos. Para nós, o bicho é apenas o cavalo-marinho. Aliás, um ser muito mais estranho do que supunham os gregos, que lhe deram o nome de: hipocampo, que quer dizer cavalo (hippos) e lagarta (campe). Basta observar de perto esse animal para descobrir que ele reúne características de, pelo menos, mais três bichos além de cavalo e da lagarta. Seus olhos se deslocam independentes, nas órbitas, como os olhos dos camaleões. Também de camaleão é a principal característica de sua pele: muda de colorido conforme as circunstâncias. A cauda é preênsil, como a de um macaco; a barriga é de ... canguru! Isso mesmo, o cavalo-marinho incuba seus filhotes dentro de uma bolsa ventral, característica dos marsupiais (gambás, cangurus etc.).

Pois com toda essa fantasia o cavalo-marinho é, na verdade, um inofensivo peixinho. Talvez o único traço que denuncie a sua categoria de peixe seja a presença de duas minúsculas e quase transparentes nadadeiras dorsais. Mas um animal tão insólito como ele não poderia ser enquadrado nos compêndios de Zoologiagasterosteiforme. Esse nome indica que o corpo do animal tem a forma de um estômago (alongado) e uma notável estrutura óssea. E é exatamente nessa estrutura óssea que vamos encontrar mais uma incrível semelhança entre cavalos-marinhos e animais de outras categorias. Dessa vez eles podem ser considerados algo semelhantes aos artrópodes (insetos, crustáceos, aracnídeos etc.). Caracterizados por suas carapaças articulares, os artrópodes são animais revestidos por armaduras que funcionam como "esqueletos externos", sustentando internamente os músculos e os demais componentes do organismo. Nisso eles diferem radicalmente de animais vertebrados cujo esqueleto de sustentação fica envolvido por espessas camadas de músculos. como um peixe qualquer. Assim, o cavalo-marinho tornou-se cientificamente um respeitável
O cavalo-marinho parece viver enfiado dentro de um verdadeiro exoesqueleto de artrópode. Por ter o esqueleto assim "à flor da pele", dá a impressão de estar sempre passando fome. Sua alimentação, por sinal, gera outra inesperada questão. Aparentemente, o cavalo-marinho não tem boca, pois parece estar com os lábios soldados. Só depois de um minucioso exame é possível descobrir um pequeno orifício bem na ponta do "focinho". Ali é a boca, o ponto inicial de um longo e estreito canal, onde o alimento é aspirado em direção ao estômago. Seu "cardápio" pode ser variado, porém deve obedecer a uma rigorosa seleção de tamanho. Só passam para o tubo digestivo bichinhos minúsculos, tais como as quase invisíveis pulgas-da-praia (anfípodes) e microscópicos camarõezinhos. O alimento não exige dele um grande esforço. Com a cauda enrolada na haste de uma alga, tudo que tem a fazer é ficar literalmente filtrando a água à sua volta. Muita vezes o animal aspirado é um pouco maior que o diâmetro do tubo aspirador, mas a força de sucção é tão grande que chega a despedaçar a vítima de encontro à ponta do focinho. Assim fica fácil carregar os restos para a barriga do cavalo-marinho. Esses curiosos habitantes dos mares tropicais estão distribuídos pelo mundo em aproximadamente cinqüenta espécies. Todos pertencem a um único gênero Hippocampus—e, à exceção de tamanhos e cores, pouco diferem entre si. O maior deles é o Hippocampus ingens, encontrado na costa oeste das Américas, desde a Colômbia até o México. Seu comprimento alcança 30 centímetros e, se não pode ser considerado um gigante, pelo menos conta o dobro do tamanho médio das demais espécies. Na costa brasileira, a. espécie mais comum é o Hippocampus reidi, com até 18 centímetros. Seu colorido varia bastante, permitindo ao animal passar de tons acinzentados para o amarelo claro daí para o lanrajado até o vermelho-tijolo devido à essa facilidade de alteração de cores, os hipocampos se dissimulam com perfeição entre os diversos tipos de algas marinhas que constituem o seu ambiente predileto. Com freqüência são encontrados junto à costa, em águas pouco profundas (de 2 a 10 metros), sobre pedras recobertas por algas ou em recifes de corais.
A vida sexual do cavalo-marinho é o ponto mais alto de todas as suas esquisitices. Machos e fêmeas parecem haver trocado de papéis e com isso causaram uma verdadeira polêmica entre os primeiros biólogos que se dispuseram a devassar a privacidade de seus relacionamentos conjugais. A primeira surpresa, sem dúvida, é a enérgica atitude da fêmea ao tomar a iniciativa de cortejar o macho. Começando com um discreto roçar de cintura, ela logo se atira a carícias mais ousadas, enlaçando-o com a cauda. Embora a principio incrédulos, os cientistas acabaram constatando que, lá pelas tantas, é a fêmea que introduz algo na região ventral do companheiro. O material injetado é uma gelatinosa massa de ovos. Durante quase dois meses vai crescendo uma respeitável barriguinha sobre o discutível garanhão. O desenlace de todo esse espetáculo é previsível. Depois de cinqüenta dias de gestação, o macho dá à luz mais de trezentos minúsculos "potros-marinhos".
O verdadeiro nascimento dos filhotes acontece no interior da bolsa, poucos dias após a transferência dos ovos para o organismo do macho. Mas só depois de um mês e meio é que eles estão aptos a abandonar a "incubadora paterna", o que acontece sempre à noite. De toda a numerosíssima prole nascida de um único cavalo-marinho, apenas uma dezena ou pouco mais do que isso alcança a idade. adulta. A maior parte deles é devorada por pequenos peixes ou não encontra alimentação suficiente durante a primeira fase da vida. Com apenas 2 milímetros de comprimento, os “potrinhos” só podem se alimentar de seres microscópicos, nem sempre abundantes em certas regiões litorâneas. E o consumo diário de um recém-nascido é de milhares de larvas de microcrustáceos.
O comportamento sexual de várias espécies de hipocampos foi estudado pormenorizadamente em aquários e revelou uma mínima variação de estratégias. As manobras da fêmea estimulam o rápido crescimento de uma bolsa sobre o ventre do macho. Bem no centro, a bolsa contém um orifício, um poro dilatado que, durante o ato sexual, recebe o tubo ovopositor da fêmea. Ao penetrarem no organismo do macho, os ovos são prontamente fecundados ainda durante a passagem pelo canal de entrada. Depois de amontoados às centenas no interior da bolsa, eles passam a receber nutrição através de um complexo sistema de capilares sangüíneos, que irrigam esse órgão.
Há, portanto, uma curiosa semelhança de funções entre a bolsa de ovos do cavalo-marinho e o útero feminino de outros animais. A capacidade de uma bolsa incubadora é de perto de seiscentos ovos, número que não pode ser completado com a postura de uma única fêmea. Por isso, o "garanhão" dos mares fica destinado a ser depositário das oviposições de várias fêmeas. Servindo passivamente ao "harém" e contrariando, assim, o convencional conceito de poligamia em todo o reino animal, o hipocampo é, categoricamente, uma criatura do contra.
Pelo menos desde os tempos de Cristo, a fama dos cavalos-marinhos já se alastrava no mundo antigo graças aos ensinamentos de Plínio, naturalista e comandante militar do Império Romano. Segundo ele, as cinzas dos hipocampos incinerados combatia a calvície, as febres, as erupções da pele e evitava a morte dos mordidos por cão raivoso. Para os antigos gregos, o animal representava um veneno fulminante, desde que embebido em vinho. Por outro lado, ele era reconhecido como um poderoso antídoto contra outros venenos, quando engolido com vinagre e mel ou misturado com piche. Ainda hoje, na tradicional farmacopéia chinesa, o cavalo-marinho é tido como um potente afrodisíaco. Mas tudo isso é pura superstição. De fantástico mesmo ele só tem três coisas: a forma do corpo, o funcionamento do organismo e o comportamento sexual. O que, aliás, não é pouco para um mesmo animal.

sábado, 29 de outubro de 2011

Animais sobreviventes à tragédia da região serrana também precisam de cuidados

Dr. Pet alerta sobre comportamento dos cachorros nessas situações
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Cães recolhidos pelo ônibus da Alerj e levados para abrigo em Petrópolis, atingida pelas chuvas

O cuidado com os sobreviventes da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro também deve ser estendido aos animais que perderam seus donos e casas. Não é difícil encontrar vagando pelas ruas de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis cães em busca de seus lares e do carinho de seus donos, que nem sempre vão encontrar. Organizações de proteção aos animais também fazem campanha para ajudar os bichos.

De acordo com o zootecnista Alexandre Rossi, também conhecido como Dr. Pet, os cachorros que foram criados em um ambiente onde tinham contato com poucas pessoas ou que viviam sozinhos com seus donos são os que mais sofrem e que precisam de mais atenção.

- " Quanto mais o cão foi sociabilizado, menos apego ele tem. Mas aqueles que viviam em lugar restrito ou nunca tiveram contato com outras pessoas, esse vão ter muita dificuldade até encontrar novamente a situação em que se sinta seguro. Podem ficar mal até por anos." Disse o Dr. Pet

Para esses cachorros, diz Rossi, o ideal é, ao menos nos primeiros dias da perda, tentar dar ao animal o mais próximo ao conforto que ele tinha com o dono. Nos primeiros dias após perder seu dono, os animais podem ficar doentes, não ter vontade de comer, o que é perigoso pois pode levar à morte do bicho.

- Por enquanto, tem de se garantir que esses bichos que se alimentam, após passar esse período. Depois que se sentir melhor poderá ser exigido mais dele.

O Dr. Pet também alerta sobre o cuidado que se deve ter com o cão que fica à procura do lugar onde estava sua casa. Alguns cães, ele explica, são muito bons em guardar na memória as características o local onde vive. Outros têm capacidade de voltar a um lugar onde esteve somente pelo faro. Mas os cães que não têm essas capacidades ficam perdidos e correm risco de sofrer acidentes.

- Nesses casos a pessoa [que o acolheu] pode amarrá-lo em um corda e deixar que ele tente voltar para a sua casa ou para o lugar em que sentiu algum cheiro.

Mas, assim como os humanos, após situações de estresse extremo, como ocorreu na região serrana, os cães também podem desenvolver ansiedade, compulsões, entre outros sintomas, dependendo do temperamento do cachorro.
- Há cães que têm dificuldades em lidar com essas situações e podem ter um comportamento parecido com o nosso.

Como ajudar

A Coordenadoria do Bem Animal de Nova Friburgo, em parceria com a ONG (organização não governamental) Instituto Univida de Proteção Animal, está disponibilizando uma conta e contatos para doações que serão revertidas para alimentação e todos os cuidados que forem necessários para o atendimento dos animais desabrigados .

A conta do instituto é no banco Itaú, agência 6542 número 06841-3.

A Organização Mundial de Proteção Animal (sigla em inglês WSPA) também enviou profissionais para a região serrana para ajudar os bichinhos que também sofrem com a tragédia. Além disso a organização também capta recursos para ajudar.

Todos os recursos serão empregados na prestação de socorro e prevenção de doenças dos animais.

Quem quiser doar alimento (ração para cães e gatos) e medicamentos veterinários, pode ver abaixo os endereços para entrega na própria região atingida. A WSPA também fez contato com alguns parceiros para apoio à campanha e conseguiu doações de um lote de vacinas para prevenção da raiva e leptospirose, que serão encaminhadas para uma clínica veterinária parceira na região de Itaipava. Uma fabricante de ração também conseguiu a doação de uma tonelada de ração para cães e gatos.

A WSPA coordena essa ação em apoio aos animais, junto às seguintes ONGs afiliadas: a Defensores dos Animais (Rio de Janeiro), o Gapa (Itaipava) e a AnimaVida (Petrópolis), a Combina (Nova Friburgo) e SOS Animal (Teresópolis), que estão se mobilizando regionalmente.

A conta da organização está com o nome Defensores dos Animais e com CNPJ 04.363.242/0001-09, no banco Bradesco na agência 0279-8 número 172813-0. 

Veja os endereços onde fazer doações:

Clínica Bicharada - estrada União Indústria, 10661, Itaipava/ Petrópolis (RJ) – CEP 25750-225

ONG Combina (Companhia dos Bichos e da Natureza) - rua José Eugênio Muller, 36, Centro – CEP: 28610-010 – Nova Friburgo

Armazém do Gemmal - estrada União e Indústria, 10.733, Itaipava – CEP 25750-225
Telefone 0/xx/24/ 2222-0298.

SOS 4 Patas - Centro de Proteção de Defesa dos Animais de Resende - avenida Projetada, número 578, Toyota 2 – Resende - CEP 27511-970 telefone 0/xx/24/ 3360-8070

SOS Animal - rua Silvio Romero, 40 – Golf (em frente ao Hotel Alpina) – Teresópolis
com Rosane Forli telefone 0/xx/21/87870872 ou 3641-0872

Defensores dos Animais - rua Doutor Manoel Cotrim, número 61, Riachuelo (RJ), CEP 20961-040 telefone 0/xx/21/2582-6646

Postos de esterilização no Rio da SEPDA (Secretaria de Promoção e Defesa Animal) receberão doações:

Bonsucesso - avenida Brasil, esquina com a rua Teixeira Ribeiro (passarela 9).
Centro - Campo de Santana - Praça da República, s/nº.
Coelho Neto - praça Virgínia Cidade (próximo à estação Coelho Neto do Metrô).
Guaratiba- fazenda Modelo - estrada do Mato Alto, 5620 (ao lado do Posto de Saúde Maia Bittencourt)

Jacarepaguá - praça Seca (em frente ao banco HSBC)

Largo do Machado- em frente à cabine da Polícia Militar, próximo à estação do Metrô

Realengo - praça Padre Miguel (paralela à avenida Santa Cruz, em frente à igreja Nossa Senhora da Conceição)

Vicente de Carvalho - largo de Vicente de Carvalho - avenida Pastor Martin Luther King Júnior (próximo ao Metrô).

As doações também poderão ser feitas no Centro de Controle de Zoonoses no largo do Bodegão, 150 em Santa Cruz.

cão-tumuloLeão ficou ao menos dois dias ao lado do túmulo de sua dona, em Teresópolis.

Histórias incríveis de animais que sobreviveram aos maus-tratos humanos (a maioria das vezes):

1. A tartaruga Fred, que há 30 anos mora com uma família em Cantebury, na Inglaterra, é um bicho de sorte. Fred estava tirando uma soneca dentro da lata do lixo da cozinha e acabou sendo posta para ser recolhida pelos lixeiros por seu dono. O réptil viajou cerca de 30 km até um aterro, onde foi coberta por cerca de 50 toneladas de dejetos.



2. O gato "Brownie" foi atingido por uma flecha na cabeça em Bloomington, no estado de Indiana (EUA). A flecha tinha 33 centímetros. Por sorte, o gato sobreviveu e precisou passar por longas cirurgias para e recuperar.




3. Um pequeno animal escapou vivo de uma volta de quase 50 quilômetros preso na grade frontal de um carro esportivo. O arminho - carnívoro do mesmo grupo das doninhas - foi encontrado na frente de uma BMW.

4. Daniel Blair, de 4 anos, achava que Dyno "precisava de um banho", e colocou o cãozinho na privada. Ao dar descarga, o bichinho de estimação foi parar no esgoto, após muita procura o bicho foi encontrado dentro de um cano de esgoto. 




5. Um gato chamado Lucky (Sortudo em inglês) teve realmente um dia de sorte. O felino caiu do 26º andar do apartamento de sua proprietária em Nova York, nos Estados Unidos e sobreviveu.

6. Uma cadela levou 40 tiros de pequeno calibre no crânio e foi enterrada viva, em Malta. Um morador ouviu um gemido vindo de uma tábua, no meio de um terreno, quando o pedaço de madeira foi removido, o homem encontrou a cachorra enterrada, somente com o focinho para fora do chão. A cadela passou por uma operação, sobreviveu e passa bem.





7. Um cachorro de um ano de idade sobreviveu após ser atropelado por um carro a mais de 100 km/h em Cozze, na Itália. O impacto foi tão forte que o animal ficou preso na grade frontal do Peugeot 207, e permaneceu ali por cerca de 24 km, quando o motorista constatou que o cão ainda estava vivo. "Ele é um animal de sorte", disse a polícia.